É só comigo?

É incrível poxa, que toda vez que eu vou escrever algo sobre amor, eu escrevo algo sobre ele, ou penso. Como pode, eu tenho muitas coisas pra fazer e ainda lembrar dele? Passado, um folha virada de um livro incrível, cheio de mistérios e confusões, ( ao menos o meu é )! Eu deveria esquecer dele e de tudo que ele me lembra :@ mais é impossível, podem passar 10 anos, 30 anos.. quando eu ouvir aquela música eu vou lembrar dele, quando eu ouvir aquela voz, quando eu sentir o perfume, ou ver qualquer outro homem mexendo no cabelo, daquele jeito lindo que ele faz *-* ,concentra Karolinny!
Ahh, dizer isso pra ele? é muito difícil admitir as fraquezas não é mesmo?
'' Queremos ser fortes, não demonstrar dor alguma, mas esquecemos que ser forte não é ser imune a dores, e sim saber curar toda a dor, seguir em frente, superar, e vamos ser honestos, se a gente analisar bem veremos que são poucos fortes hoje em dia. ''
Por isso que muitos de nós guardamos o que sentimos, por medo ou dúvida, ao invés de sermos fortes e encararmos as consequências!

Karolinny Marques

2.

" [...]
– Porra! – gritou.
A amiga, que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.
– Onde está? – perguntou alarmada.
– O quê?
– O animal! – esclareceu Amaranta.
Úrsula pôs o dedo no coração.
– Aqui – disse.”

1.

"Na hora da saudade, da tristeza, do desamparo, é com ele que contamos: o tempo. Queremos dormir e acordar dez anos depois curados daquela idéia fixa que se instalou no peito, aquela obsessão por alguém que já partiu de nossas vidas. No entanto, tudo o que nos invadiu com intensidade, tudo o que foi realmente verdadeiro e vivenciado profundamente não passa. Fica. Acomoda-se dentro da gente e de vez em quando cutuca, se mexe, nos faz lembrar da sua existência. O grande segredo é não se estressar com este inquilino incômodo, deixá-lo em paz no quartinho dos fundos e abrir espaço na casa para outros acontecimentos... Mas enfim, existem coisas que somente o coração é capaz de explicar! "

Origem.

Quando você se sentir sozinho, pegue o seu lápis e escreva. No degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto. Escreva no ar, com o dedo na água, na parede que separa o olhar vazio do outro. Recolha a lágrima a tempo, antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo. E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas, pegue as palavras que lhe fizeram companhia e comece a lavar o escuro da noite, tanto, tanto, tanto… até que amanheça.

Karolinny Marques