sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

“meninos legais existem em todos os cantos do planeta”. Ok, mas o planeta é redondo, eai? onde eu acho essa bosta de canto?
Quando reparo no comportamento das garotas, me pergunto “Elas são muito atiradas, ou eu é que sou tapada demais?”.
Eles inventaram os abraços para deixar que as pessoas saibam que você as ama sem dizer nada.
Franja é emo. Rosa é paty. Músicas pesadas é rockeiro. Óculos é nerd. Saias compridas é crente. Chorar é gay. Sorrir é estar afim. Achar bonito é gostar. Abraço é sexo. “Pegar” é diversão. Namoro virtual é perda de tempo. Beber é passa-tempo. Fumar é estilo. Aliança é só desculpa para dar um “fora”. Se cortar virou moda. Ter filho aos 14 anos é comum. Namorar é prisão. Tatuagens e piercings é hardcore. Gostar de tal banda é modinha. Tenis colorido é Restart. E ai, sociedade? Agora sabe o motivos por eu me envergonhar de você?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Como se pra gostar de alguma coisa ela tivesse que ser perfeita.
Finjo que sou má, finjo que não tenho sentimentos. Mas só finjo.
Ela não vai te chamar no msn e dizer que sentiu a sua falta. Provavelmente, ela vai entrar e sair de 10 em 10 segundos, até você a chamar. Ela também não vai ficar te ligando ou te mandando mensagens, mas, se ela responder às suas, considere-se sortudo. Ela não vai chegar e te abraçar na frente de todos os seus amigos, ela vai esperar que, no meio dessas conversas em grupo, você apenas passe o braço pelo ombro dela. Faça isso, e eu te garanto que ela não irá dormir de noite. Na hora da despedida, dê um beijo na testa dela, ou seja o último a largar o abraço. Enquanto ninguém estiver vendo, sussurre palavras ao ouvido dela, pegue na sua mão. Olhe para bem dentro dos olhos dela, eles estão brilhando, não estão? Não espere que ela diga que o ama. Ela não o fará. Provavelmente, ela vai te xingar e dizer que nunca conheceu alguém tão chato quanto você, e depois disso, ela rirá. Querido, se ela fizer isso, meus parabéns, você acaba de ganhar seu coração.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Às vezes acho que nasci na época errada. Tenho princípios que já se perderam, amo coisas que já não se dão mais valor.
” 12 anos é a idade máxima pra ser feliz. Porque depois dos 13, as coisas só fazem piorar. “
Jaqueline Maldonado - Tititi

Tenho aprendido com o tempo...

Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.
Tenho aprendido com o tempo que a mediocridade é um pântano habitado por medos famintos, ávidos por devorar o brilho dos olhos e a singularidade da alma. Que grande parte daquilo em que juramos acreditar pode ser somente crença alheia que a gente não passou a limpo. Que pode haver algum conforto no acordo tácito da hipocrisia, mas ele não faz a vida cantar. Que se não tivermos um olhar atento e generoso para os nossos sentimentos, podemos passar uma jornada inteira sem entrar em contato com o que realmente nos importa. Que aquilo que, de fato, nos importa, pode não importar a mais ninguém e isso não tem importância alguma. Que enquanto não nos conhecermos pelo menos um pouquinho, rabiscaremos cadernos e cadernos sem escrever coisa alguma que tenha significado para nós.
Tenho aprendido com o tempo que quando julgamos falamos mais de nós do que do outro. Que a maledicência acontece quando o coração está com mau hálito. Que o respeito é virtude das almas elegantes. Que a empatia nasce do contato íntimo com as nuances da nossa própria humanidade. Que entre o que o outro diz e o que ouvimos existem pontes ou abismos, construídos ou cavados pela história que é dele e pela história que é nossa. Que o egoísmo fala quando o medo abafa a voz do amor. Que a carência se revela quando a autoestima está machucada. Que a culpa é um veneno corrosivo que geralmente as pessoas não gostam de ingerir sozinhas. Que a sala de aula é a experiência particular e intransferível de cada um.
Tenho aprendido com o tempo coisas que somente com o tempo a gente começa a aprender. Que o encontro amoroso, para ser saudável, não deve implicar subtração: deve ser soma. Que há que se ter metas claras, mas também a sabedoria de não se transformar a vida numa sala de espera. Que a espontaneidade e a admiração são os adubos naturais que fazem as relações florescerem. Que olhar para o nosso medo, conversar com ele, enchê-lo de cuidado amoroso quando ele nos incomoda mais, levá-lo para passear e pegar sol, é um caminho bacana para evitar que ele nos contraia a alma.
Tenho aprendido que se olharmos mais nos olhos uns dos outros do que temos feito, talvez possamos nos compreender melhor, sem precisar de muitas palavras. Que uma coisa vale para todo mundo: apesar do que os gestos às vezes possam aparentar dizer, cada pessoa, com mais ou menos embaraço, carrega consigo um profundo anseio de amor. E, possivelmente, andará em círculo, cruzará desertos, experimentará fomes, elegerá algozes, posará de vítima para várias fotos, pulará de uma ilusão a outra, brincará de esconde-esconde com a vida, até descobrir onde o tempo todo ele está.


Ana Jácomo.
Aproveitar cada minuto, porque o tempo não volta. O que volta, é a vontade de voltar no tempo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

chega,

"Garotas, chega de textos dramáticos sobre amor e melancolia. Chega de se lamentar por amores perdidos. Um se foi, mas vários outros virão. Chega de pensar que você só pode ser feliz na companhia de outro alguém. Chega de achar que a vida se perdeu porque uma das suas tentativas foi em vão. Somos mulheres, fortes e independentes. Permita-se acreditar que o amor próprio tem que vir acima de todos os outros. Se estiver com alguém, ótimo. Se não estiver, melhor ainda. Para esquecer os problemas você só precisa uma noite, grandes amigas, belos sapatos e um copo de vodka na mão. E então, adeus infelicidade. Mas isso só depende de você."

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Em 21 de dezembro de 2012, eu quero receber uma mensagem de texto dizendo: ' Se o mundo acabar hoje, quero você saiba que te amo'. 

A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?
Como se chama um homem inteligente, bonito e sensível? Lenda. UAHUHAUAHUHAUHAUHAUAHUHAUHA é
“Tá faltando homem que assuma seus afetos, homem que se apaixone. E que se dane o que os outros pensem ou que a sociedade aplauda ou condene. Tá faltando homem, que agüente as conseqüências de seus desejos e que defenda as razões de seu coração. Tá faltando homem.”
Pedro Bial
Quem nunca falou bem baixinho “Eu” quando o professor pergunta pra sala “Mais alguém quer ir pra fora?” não sabe o que é viver na adrenalina. UHAUHAUHAUHAUHAUHUAHUAH


“Qual foi o último “para sempre“ que você acreditou?”

#MORRI